Poesia efémera
20 novembro, 2022
Pinga XC : Até nunca
Deu-me um bico de adeus,
abriu a porta e marchou
pra nom voltar nunca mais.
🌟
Moradelha editora
19 novembro, 2022
Pinga LXXXIX : Arroiada
E quando meta a direta,
é possível que bem cedo,
quem diante del se ponha,
estorvando seu caminho,
será arroiado polo Mundo.
🌟
Moradelha editora
12 novembro, 2022
Pinga LXXXVIII : Bala perdida
Fora uma bala perdida
que travessara meu peito,
dende entom nom vou direito
com essa fonda ferida.
🌟
Moradelha editora
09 novembro, 2022
Pinga LXXXVII : Sol-pór
Desapareceu a tarde,
o Sol e o sonho que sonhei.
Vai aparecendo a noite,
a Lua e a estrela que amei.
🌟
Moradelha editora
08 novembro, 2022
Pinga LXXXVI : Jardim
Tenho meu próprio jardim,
sem portas nim janelas.
Nel sempre é primavera.
🌟
Moradelha editora
05 novembro, 2022
Pinga LXXXV : Médio-dia da vida
Cálida luz do médio-dia da vida,
esse raio luminoso do inverno
que vem rompendo a noite e o siléncio
e dá rachado o frio, a giada.
🌟
Moradelha editora
02 novembro, 2022
Pinga LXXXIV : Louco amor
Louco amor de médio-dia,
louco amor, parece pouco.
Muito amor de noite e dia,
um delírio tolo e rouco.
🌟
Moradelha editora
01 novembro, 2022
Pinga LXXXIII : Recordos
Bem embarruntado,
cheio de recordos
à ventura marchei,
pingando-me amores
que moi longe deixei.
🌟
Moradelha editora
Publicacións máis recentes
Publicacións máis antigas
Inicio
Subscribirse a:
Comentarios (Atom)